Revista Árvore https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv <div style="max-width: 800px; margin: 0 auto; background-color: #f0fff0; padding: 20px; box-shadow: 0 0 10px rgba(0, 0, 0, 0.1); border-radius: 8px;"> <p style="margin-bottom: 15px; text-align: justify; line-height: 1.8;">A Revista Árvore é um veículo de divulgação científica publicado pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), vinculada ao Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Brasil. A revista publica continuamente trabalhos originais de contribuição científica, no campo da Ciência Florestal, nas áreas de Conservação da Natureza, Silvicultura, Tecnologia e Manejo Florestal. Nosso processo de revisão segue a ética da avaliação duplo-cega e é realizada por pesquisadores altamente renomados e capacitados. Temos o privilégio de compartilhar conhecimento ininterruptamente por toda nossa história, contabilizando 183 edições e mais de 2800 artigos publicados.</p> </div> pt-BR <p style="text-align: justify; font-size: 10px; line-height: 1.2;">Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).</p> rarvore@sif.org.br (Angeline Martini) rarvore@sif.org.br (Laiz Sartori) Fri, 31 Oct 2025 13:57:16 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Tamanho de miniestacas, manejo do estufim e fitohormônios na propagação clonal de Eucalyptus urophylla e híbridos de Corymbia spp. https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263952 <p>A área plantada com clones do gênero <em>Corymbia</em> spp. aumentará nos próximos anos, apesar de sua difícil propagação. O objetivo então foi avaliar o tamanho de miniestacas, tempo de abertura do estufim, e uso de reguladores de crescimento na clonagem de <em>Corymbia </em>spp<em>. </em>Foram montados quatro experimentos com três clones: <em>C. citriodora</em> x <em>C. torelliana</em>, <em>C. torelliana </em>x <em>C. citriodora</em> e <em>E. urophylla</em>, que atuou como controle pela facilidade na propagação, o resultado do experimento anterior otimizou o próximo. Inicialmente foram testados três tamanhos de miniestacas: 5, 10 e 15 cm de comprimento. No segundo três tempos de coletas das miniestacas após abertura do estufim: 0, 24 e 48 horas. Para o terceiro experimento foram testadas cinco concentrações de ácido indolbutírico AIB (0, 500, 1000, 1500 e 2000 mg kg<sup>-1</sup>) e por fim cinco concentrações de um formulado com diferentes fitorreguladores (0, 1, 2, 3 e 4 mL L<sup>-1</sup>). Os experimentos foram conduzidos em blocos casualizados em esquema fatorial em função do genótipo. Em cada experimento avaliou-se: aproveitamento final de mudas, sobrevivência, altura de plantas, comprimento de raiz, e massa seca de raízes, parte aérea e total. Miniestacas de 15 cm foram melhores para o crescimento de ambos híbridos, em relação ao tempo de abertura do estufim, verificou-se que o intervalo de 24 horas após a abertura foi o melhor para as miniestacas de <em>C. citriodora</em> x <em>C. torelliana.</em> Aplicações de 2000 e 1000 mg kg<sup>-1</sup> de AIB favorecem o enraizamento de <em>Corymbia </em>spp., que pode ter a qualidade de mudas melhorada com aplicação de 4 mL L<sup>-1</sup> do formulado com diferentes hormônios.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Viveiro florestal; Reguladores de Crescimento vegetal; Silvicultura</p> Rosália Nazareth Rosa Trindade; Gabriel Faria Parreiras de Andrade, Augusto Matias de Oliveira, Miranda Titon, Márcia Regina da Costa Copyright (c) 2025 Revista Árvore https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263952 Thu, 11 Dec 2025 00:00:00 -0300 Modelagem morfológica e colorimétrica para determinação de estádios de maturação de frutos de Euterpe edulis https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263881 <p>A caracterização precisa do estádio de maturação de frutos é essencial para garantir padrões de qualidade, uniformidade e valor agregado à produção. Neste estudo, foram analisadas características morfológicas e colorimétricas de frutos de <em>Euterpe edulis</em> Mart., com o objetivo de desenvolver um modelo matemático capaz de estimar, de forma eficiente, o ponto fisiológico de maturação. As variáveis avaliadas incluíram medidas dimensionais do fruto e da semente, massa fresca, volume de sementes, rendimento de polpa e atributos de cor. A análise de correlação indicou associações significativas entre a maioria das variáveis analisadas, com coeficientes variando de baixos a elevados. Correlações fortes foram observadas entre o tamanho da semente e seu peso fresco, enquanto a associação entre características morfológicas e colorimétricas foi, em geral, baixa. Por outro lado, o estádio de maturação apresentou correlação alta e significativa com os parâmetros de cor, especialmente com os componentes relacionados à luminosidade, saturação e tonalidade. Com base nesses resultados, foi possível ajustar um modelo de regressão linear múltipla utilizando os atributos colorimétricos como variáveis preditoras. O modelo final demonstrou elevada capacidade de predição e pode ser aplicado como ferramenta não destrutiva para estimar o estádio de maturação dos frutos de juçara. Essa abordagem contribui para a padronização do ponto de colheita, otimizando o aproveitamento da polpa e agregando valor à cadeia produtiva da espécie. Dentre os diferentes modelos lineares múltiplos gerados com o uso dos índices colorimétricos, o que melhor se ajustou foi o modelo: Y ̂=4.93543-0.04511*L-0.11503*C+0.04952*b+0.02832*a+0.00097*h.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Juçara; Índices colorimétricos; Modelos lineares múltiplos</p> Guilherme Bravim Canal, Rodrigo Sobreira Alexandre, Adelson Lemes da Silva Júnior, José Henrique Soler Guilhen, Karine Fernandes Caiafa, Marcia Flores da Silva Ferreira, Adésio Ferreira Copyright (c) 2025 Revista Árvore https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263881 Thu, 06 Nov 2025 00:00:00 -0300 Uso de sensoriamento remoto de múltiplas fontes e estimador de regressão para quantificar o estoque de biomassa de um fragmento de Mata Atlântica https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263981 <p>A quantificação da biomassa florestal (Mg ha<sup>-1</sup>) é fundamental para o monitoramento de ecossistemas, especialmente em áreas sob pressão antrópica, como os fragmentos da Mata Atlântica. Este estudo teve como objetivo comparar sensores remotos no mapeamento da biomassa de um fragmento de Mata Atlântica e na estimativa do estoque populacional. Dez parcelas de 0,1 ha foram distribuídas aleatoriamente em um fragmento de 17 ha. Foram avaliados dados do Sentinel-1 (S1), Sentinel-2 (S2), fotogrametria aérea digital (DAP) e a fusão entre eles para a construção de modelos preditivos. Modelos lineares com dois preditores foram ajustados: um para cada sensor e outro com fusão de dados, selecionando os melhores preditores entre todos. Os modelos foram aplicados para estimar a biomassa do povoamento usando estimador de regressão. O modelo baseado em fusão de dados apresentou o melhor desempenho preditivo (RMSE = 41%), enquanto o baseado em DAP teve o maior erro (RMSE = 64%). Contudo, a estimativa populacional mais precisa foi obtida com o modelo baseado no S2 (SE = 21 Mg ha<sup>-1</sup>), com eficiência relativa de 7% comparado com o inventário tradicional (SE = 22 Mg ha<sup>-1</sup>). As estimativas baseadas em DAP, S1 e fusão foram menos precisas que a do inventário de campo. As métricas selecionadas, como os índices de vegetação (S2) e as métricas texturais (S1), refletiram a sensibilidade dos sensores à estrutura do dossel e à abundância foliar. A DAP apresentou limitações, possivelmente por sua baixa penetração no dossel. Conclui-se que, embora a fusão de dados entre DAP e S2 ter gerado o melhor modelo para mapeamento de biomassa, o S2 isoladamente foi mais vantajoso para estimativas populacionais em fragmentos florestais com amostragem limitada.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Inventário florestal; Mensuração florestal; Caracterização florestal</p> Talles Bhering de Matos, Amanda Camargos de Moura, Mikaely Vasconcelos Paulo, Vivian Silva Santos, Luiana Rolim de Azevedo, Alexandre Simões Lorenzon, Carlos Moreira Miquelino Eleto Torres, Elpidio Inácio Fernandes Filho, Ernani Possato, José Marinaldo Gleriani, Diogo Nepomuceno Cosenza Copyright (c) 2025 Revista Árvore https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263981 Fri, 19 Dec 2025 00:00:00 -0300 Biodiversidade e uso das espécies dos sistemas agroflorestais desenvolvidos por comunidades tradicionais na Amazônia central https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263948 <p>As mudanças climáticas representam o grande desafio ambiental da atualidade, e a restauração ecológica de florestas tropicais é uma das principais ações coordenadas em escala global como medida para mitigar seus impactos. Neste caminho, os sistemas agroflorestais (SAFs) são cada vez mais recomendados como uma estratégia de restauração. Este estudo teve como objetivo analisar a diversidade de usos e funções das espécies arbóreas dos SAFs manejados por populações tradicionais na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, Amazonas, e avaliar como diferentes objetivos de produção influenciam a biodiversidade. Foram amostrados 22 SAFs, totalizando 4.006 indivíduos, pertencentes a 61 espécies. Com base na finalidade de plantio no sistema, as espécies foram classificadas segundo cinco categorias: uso na alimentação, uso medicinal, produção de madeira, produtos florestais não madeireiros e com finalidade de restauração do solo. Foram identificados 120 atributos de uso das espécies. A composição dos SAFs conforme categorias de uso foi analisada por meio de agrupamento hierárquico (UPGMA), resultando em quatro grupos distintos: (i) alimentar; (ii) madeireiro; (iii) produtos florestais não madeireiros e uso medicinal; e (iv) restauração do solo. A diversidade desses grupos foi avaliada com os índices de Shannon, Simpson, riqueza de espécies e equabilidade de Pielou. Os grupos com SAFs cujos principais usos foram para alimentação e produção madeireira apresentaram maior diversidade e riqueza de espécies, enquanto o grupo voltado à restauração do solo obteve os menores valores para esses índices. A equabilidade, por outro lado, não diferiu significativamente entre os grupos. Os resultados evidenciam que os diferentes objetivos de uso moldam a composição e estrutura dos SAFs, influenciando diretamente sua contribuição para a biodiversidade.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Agrobiodiversidade; Conhecimento ecológico tradicional; Manejo</p> Eduardo Rizzo Guimarães, Vitor Hugo Schunemann Vargas, Albejamere Pereira de Castro, Jozangelo Fernandes da Cruz, Andre Luiz Menezes Vianna Copyright (c) 2025 Revista Árvore https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://www.revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263948 Fri, 19 Dec 2025 00:00:00 -0300