Influência de diferentes métodos de secagem no rendimento, densidade, cor e composição química do óleo essencial das folhas de Ocotea lancifolia (Schott) Mez
DOI:
https://doi.org/10.53661/1806-9088202549263844Palavras-chave:
Composto natural, Extrativo vegetal, Óxido de cariofilenoResumo
Os compostos dos óleos essenciais (OEs) estão diretamente ligados ao seu potencial de uso. Métodos de secagem são utilizados para processar grandes quantidades de material vegetal, mantendo ou até maximizando a qualidade. Este estudo observou a influência de diferentes métodos de secagem no rendimento, densidade, propriedades organolépticas e componentes químicos dos OEs de folhas de Ocotea lancifolia, comparando-os com óleos de folhas frescas. O material vegetal fresco (F) foi submetido à hidrodestilação, método também usado para folhas após secagem ao ar (AIR), liofilização (FL), micro-ondas (MW) e estufa a 45 (OD 45) ou 60 ºC (OD 60). A secagem e extração foram feitas em triplicata, utilizando 350 g de folhas frescas e 250 g para as demais amostras. O rendimento foi calculado em porcentagem. As composições químicas foram analisadas por cromatografia gasosa (CG). Os rendimentos de OE foram: 0,4863% (F); 0,7400% (AIR); 1.050% (FL); 1,1167% (MW); 0,5867% (OD 45) e 0,7487% (OD 60). Micro-ondas e liofilização proporcionaram os maiores rendimentos. Não houve diferença nas densidades. Observou-se mudança drástica na cor dos OEs de folhas secas em estufa a 45 e 60 °C. O composto majoritário identificado foi o óxido de cariofileno, com porcentagens variando entre os tratamentos. Outros componentes mostraram diferenças significativas em estrutura e/ou porcentagem. O tempo de secagem e a temperatura influenciaram as modificações e degradação de alguns compostos, resultando, às vezes, em mudanças na cor e composição dos OEs.
Palavras-chave: Composto natural; Extrativo vegetal; Óxido de cariofileno
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